Engenheiros de som contratados pelo UFC trabalharam nesta questão nas últimas semanas e o fato de os altos volumes de música acontecerem em picos de um ou dois minutos, durante a entrada dos lutadores, tranquilizava os executivos.
Havia também o entendimento de que o promotor do Ministério Público de São Paulo responsável pelo caso já havia dado aval para que o evento fosse realizado.
Na última terça-feira, porém, os advogados do UFC receberam informação de que a situação não era tão tranquila dentro do Ministério Público e que não era possível ter garantias de que o show poderia seguir até seu final sem interrupções.
Chegou-se a cogitar a possibilidade de desmembrar a programação em duas: uma com o final do "TUF Brasil" e a defesa de título de Silva ocorrendo em Las Vegas.
Por fim, apesar de o cenário não ser o mais favorável, decidiu-se que o lugar do combate de Silva é o Brasil.
Há meses, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio vêm reclamando do rigor da lei do silêncio. "Medimos o som durante um momento em que não havia show ou jogo de futebol no Morumbi. Apuramos que nesse momento, só com a movimentação da rua, o barulho já é superior ao permitido pela lei...", argumenta Juvenal.
Dirigentes do UFC afirmam que São Paulo pode, sim, receber o terceiro e último evento do UFC previsto para este ano, mas que nada podem fazer em relação à lei.
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