A recusa do São Paulo em aceitar a oferta de € 38 milhões (R$ 96 milhões) do Manchester United provocou uma conversa entre o presidente do clube, Juvenal Juvêncio, e Lucas na última segunda-feira. Além de explicar que o garoto é peça chave no time que buscará os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana, o dirigente aproveitou para esclarecer que tudo que foi acertado no contrato de renovação do atleta será respeitado.
O staff do atleta, de maneira informal, acusou o clube do Morumbi de estar forçando Lucas a abrir mão de sua parte de uma possível transferência. Conforme acertado, o clube do Morumbi tem 80% do valor e Lucas e seus representantes ficariam com 20%. A partir do dia 1º de agosto, essa porcentagem sofrerá uma alteração: o clube terá 70% e o atleta, 30%.
Na conversa, o presidente garantiu que, independentemente dos valores de uma futura negociação, os direitos do atleta estarão preservados e ele receberá o que estiver estipulado em contrato. A conversa ocorreu antes de Lucas seguir com a seleção brasileira para Londres, palco das Olimpíadas. O garoto, um dos 18 convocados pelo técnico Mano Menezes, começará o torneio como reserva.
A relação entre Lucas e a diretoria do São Paulo é boa. O problema é entre o empresário do atleta, Vagner Ribeiro, e os dirigentes são-paulinos, em especial com Adalberto Baptista. Se o staff do atleta reclama do clube, os comandantes do Tricolor rebatem dizendo que o representante está forçando Lucas a aceitar a venda porque passa por dificuldades financeiras. Resta saber como será essa negociação no futuro.Quando Lucas voltar, o que ocorrerá no máximo dentro de um mês, dependendo do desempenho do Brasil no torneio, os representantes do atleta vão pedir uma nova conversa com o comandante da equipe do Morumbi. Na pauta, estará em discussão de um aumento salarial para o atleta, que hoje ganha R$ 120 mil mensais e que a partir do mês que vem, receberá R$ 130 mil mensais.
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