terça-feira, 22 de maio de 2012

Demissão sai R$ 1,5 milhão


Mandar Emerson Leão embora vai custar caro ao São Paulo.
O contrato entre as partes não estabelece multa em caso de rescisão, porém o treinador exigiu uma cláusula que obriga o Tricolor a pagar seus salários até dezembro.
Pouco mais de R$ 1,5 milhão de prejuízo, já que Leão embolsa R$ 215 mil por mês. E o presidente Juvenal Juvêncio iniciou a semana decidido a assumir o ônus, depois de ver seu poder desafiado pelas declarações atravessadas do treinador recentemente.
No Rio de Janeiro, Juvenal contou com o apoio de toda a diretoria quando anunciou a intenção de demitir Leão. “Eu já estou de saco cheio desse cara faz tempo”, desabafou um dos cartolas de confiança do presidente, falando de Leão.
Além do caso Paulo Miranda, Juvenal ainda entende que o treinador não foi capaz de dar padrão ao time e usou mal os jogadores revelados nas categorias de base.
Momento perfeito
Antes de decidir pela demissão de Leão, ainda não oficializada, Juvenal Juvêncio se deu ao trabalho de analisar o calendário tricolor. E chegou à conclusão de que a hora para a dispensa é perfeita, já que o Tricolor encara o Bahia no fim de semana e depois fica sem entrar em campo por dez dias.
No vermelho
Corre no Morumbi a notícia de que a dívida de Emerson Leão com a Receita Federal é de R$ 6 milhões — ele teve de pedir o refinanciamento de impostos devidos referentes ao terreno onde está sua fazenda, no Mato Grosso.
Estreia discreta
A primeira partida do Brasileirão transmitida em TV aberta para São Paulo teve menor audiência na comparação com 2011. A vitória botafoguense por 4 a 2 sobre o Tricolor alcançou 17 pontos de média, contra 18 do ano passado. A pior audiência do São Paulo no último Brasileiro havia sido de 18 pontos.
Jorge Nicola, Diário de São Paulo

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