sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Técnico admite carência no ataque, celebra Ademilson, mas mira reforços na Série B


Luis Fabiano e Osvaldo estão machucados. Lucas está na seleção. Dagoberto, Marlos e Fernandinho foram embora.
E o São Paulo vai enfrentar o Sport domingo, às 16h, com dois atacantes titulares, Ademilson e Willian José, e apenas um reserva, Rafinha.
O técnico Ney Franco está preocupado com o fato de não ter muitas opções para montar o seu setor ofensivo. E mais preocupado ainda porque acredita não haver jogadores no mercado capazes de vestir adequadamente a camisa tricolor. “Eu te falo que a gente precisa [de reforços para o ataque]”, disse o treinador a um jornalista nesta sexta-feira. “Mas vai trazer quem? Trazer por trazer não adianta. O São Paulo tem que trazer alguém com condições para brigar para ser titular, mas o mercado não oferece.”
A janela de contratações internacionais está fechada. As negociações dentro do país sofrem com uma regra da CBF que impede um jogador de defender dois time diferentes no mesmo torneio, caso já tenha jogado sete partidas. O Brasileiro já vai para a 14ª rodada. Contrariado, Ney Franco reclama. “Todos os que têm o perfil para a gente, já estão empregados, e os verdadeiramente talentosos já fizeram sete partidas por seus clubes. Temos que ficar atentos então para a Série B, ver outras opções. Porque, o mercado não oferece nenhum jogador que você diga que pode trazer”, afirmou o comandante são-paulino.
Na segunda divisão, quem anda chamando atenção é o centroavante Zé Carlos, do Criciúma, que já marcou 16 gols no torneio, mais que o dobro dos tentos de Luis Fabiano, o artilheiro do São Paulo na Série A (balançou as redes sete vezes). Domingo, ele será substituído por Willian José.
Enquanto o principal atacante do time se recupera de dores na coxa, o garoto Ademilson, 18 anos, agarrou sua chance no time de cima e já se consolida como a melhor surpresa do time nesta temporada. Nesta sexta-feira, ele foi oficializado como o camisa 11 do São Paulo e arrancou elogios públicos de seu treinador.
“Ele não está sentindo a camisa”, sentenciou Ney Franco depois de ver Ademilson marcar três gols em seus quatro primeiros jogos como titular. “Já demonstrou isso, está chamando a responsabilidade, não está se escondendo. Além de fazer gols, está ajudando muito na parte tática. Ele não deixa os zagueiros e volantes adversários jogarem. Está preparado para vestir a camisa do São Paulo. A minha expectativa é que ele se firme no cenário nacional em breve.”
Uol

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