quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Marketing fatura com Aloísio e abandona Pedro Rocha

Tudo é muito rápido no futebol. Um jogador limitado como Aloísio ganhou uma camisa comemorativa do São Paulo por seus gols. Ou será por suas voadoras? Nada a contestar. A torcida gosta do estilo boi bandido e deve comprar muitas camisas. O jogador fatura. O clube também.
Tão rápido para homenagera Aloísio, o marketing do São Paulo perdeu a oportunidade de fazer uma grande homenagem a Pedro Rocha, um dos maiores jogadores da história do clube. Não vai dar tempo. Pedro está muito doente.
Está doente há algum tempo. Doença degenerativa diagnosticada há quatro anos e sem possibilidade de cura. O grande craque perdeu os movimentos, perdeu a fala, vive na cama. Consciente de tudo, mas sem poder fazer nada. 
Em janeiro de 2013, o Peñarol anunciou que havia chegado a um acordo com o SãoPaulo para a realização de um jogo entre os dois times como forma de homenagem ao jogador que foi campeão do mundo pelos uruguaios e que brilhou no São Paulo. De início, o São Paulo achou ótima ideia. Depois, disse que não havia datas disponíveis. Não havia UMA data para UM jogo no Morumbi.
É lógico que houve data para um amistoso em Londrina, quando Caramelo estreou. É lógico que houve datas para a excursão à Europa. Amistosos que renderam dinheiro ao clube. A homenagem a Rocha não renderia nada. O dinheiro, segundo ideia do Penarol, era que a renda ficasse com a família do Verdugo.
A homenagem será aquela de sempre. No primeiro jogo após a partida de Rocha, o São Paulo fará um minuto de silênciao. Os jogadores talvez tenham camisas com o nome de Pedro Rocha nas costas. Talvez levem a mulher de Rocha e seus filhos para receberem uma placa de prata. Coisas assim.
Talvez gastem um pouco do que faturaram com a camisa de Aloísio para homenagearem Pedro Virgilio Francheti Rocha.

Via : UOL / BLOG DO MENON

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