quinta-feira, 24 de julho de 2014

São Paulo busca novo patrocinador para o lugar do atual

 São Paulo disputará, neste domingo, diante do Goiás, pela 12ª rodada, sua última partida com o patrocínio da Semp Toshiba, empresa que desembolsava R$ 25 milhões anuais para ter sua marca no espaço nobre do uniforme tricolor. Com o encerramento do contrato antes do determinado (acabaria em dezembro), o clube procura outro patrocinador.
“Estamos em conversas com várias empresas. Com cada uma, é um tipo de negociação. Pode ser apenas um patrocinador master, podem ser vários, pode ser uma empresa que tem várias marcas e reveze a que ficará exposta. O acordo com a Semp Toshiba acaba no dia 30 de agosto e a ideia é que o São Paulo não fique sem patrocinador”, afirmou o diretor de comunicações do clube, Douglas Schwartzmann, em entrevista ao globoesporte.com.
Uma das possibilidades estudadas pelo clube é ter mais de uma cota de anúncios, de modo a integrar vários patrocinadores, que a cada jogo teriam seus nomes expostos em uma parte do uniforme.  O tricolor também definiu que não quer mais patrocínios temporários, isto é,  o clube fechar acordos válidos apenas para um jogo. “Esse tipo de negócio não nos interessa mais. O São Paulo quer parceiros fortes e por muito tempo”, disse Schwartzmann.
Embora reconheça a importância do patrocinador da camisa, o diretor de comunicações do São Paulo ressalta que o clube tem outras fontes de renda e que pode passar algum tempo sem patrocínio. “Hoje o patrocínio é uma fonte importante, mas não é única. O estádio do Morumbi nos proporciona muitos ganhos com tudo que foi montado. Temos parceiros importantes no estádio que nos ajudam bastante. A Casa Pelé, evento que foi montado no estádio durante a Copa, foi um enorme sucesso e temos tudo praticamente acertado para que o negócio seja prorrogado até o final do ano, em outro lugar do estádio. Além disso, o São Paulo tem vida financeira saudável e não teria grandes problemas em ficar até seis meses com a camisa limpa”, afirmou Schwartzmann.
O clube não fala em números, mas a ideia é de que um novo patrocinador desembolse cerca de R$ 35 milhões para estampar sua marca na camisa.